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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
A ORIGEM DO CINTO DE SEGURANÇA E SUA IMPORTÂNCIA
Na Europa dos anos 20, os poucos carros que existiam nas ruas não alcançavam velocidade de 30 km/h. Mas, ainda assim, eram responsáveis por causar acidentes que impressionavam médicos que estavam acostumados a lidar com ferimentos de guerras.
Ao contrário do que se pensa, o cinto de segurança foi criado pelos próprios condutores. Tudo começou com a repercussão causada pelas notícias de acidentes automobilísticos, nos quais as pessoas eram projetadas pra fora de seus veículos após colisões.
Os cintos não eram oferecidos, originalmente, pelas montadoras: eram caseiros e improvisados com cordas e outros materiais semelhantes, presos por dois pontos no banco do motorista. Somente após alguns anos, as montadoras começaram a vender cintos de segurança, mas separadamente.
No entanto, as vendas foram um fracasso devido à qualidade do produto, que se assemelhava muito ao produzido artesanalmente pela população.
O primeiro automóvel a vir com cinto de segurança original de fábrica foi o modelo Amazon, da Volvo. Ele chegou ao mercado em 1959, por ideia do engenheiro Nils Bohlin, que foi contratado para redesenhar os modelos da marca, patenteando o cinto como um acessório original e exclusivo. Dois anos depois, a Volvo liberou a patente para que qualquer montadora pudesse incorporar o cinto de segurança sem qualquer restrição.
O cinto de segurança é hoje considerado um dos acessórios mais importantes para a segurança dos passageiros de um veículo, sendo indispensável e de uso obrigatório na maioria dos países do mundo. Já são mais de 50 milhões de vidas salvas desde sua criação!
FONTE: TRÂNSITO MAIS GENTIL : http://www.transitomaisgentil.com.br/blog/?p=2747
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Placas de radar não são obrigatórias
O Conselho Nacional de Trânsito aprovou uma resolução que acaba com a obrigatoriedade de avisos para fiscalização eletrônica de velocidade. Motoristas que desrespeitarem os limites de velocidade poderam ser multados mesmo que não haja sinalização sobre a presença de radares na via.
Desde 2006 era obrigatório o aviso, mas a Polícia Rodoviária Federal sugeriu a mudança, por considerar que as placas que avisam motoristas dos aparelhos atrapalha a fiscalização. Agora, sem a obrigatoriedade, a decisão sobre o uso dos avisos recaí sobre a autoridade responsável pela via.
Além disso, radares móveis podem ser colocados em locais sem sinalização de máxima da via. Mesmo sem a necessidade de placas nem para os radares nem para a velocidade, ainda é exigido que os equipamentos sejam visíveis para os motoristas.
PRF alerta motoristas sobre importância de manter veículo em boas condições
O policiamento nos 68 mil quilômetros de rodovias federais está sendo intensificado neste período de festas de fim de ano para coibir infrações como o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante.
Cerca de 9,2 mil agentes se revezam em escalas especiais até o retorno das festas de réveillon. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lembra que a manutenção dos veículos também é um quesito importante a ser observado antes de seguir viagem.
Motoristas flagrados conduzindo veículos em condições irregulares podem ser atuados e, dependendo da gravidade das falhas detectadas, o carro pode ser apreendido. Antes de viajar, o motorista deve providenciar a revisão do veículo – freios, parte elétrica e pneus são essenciais.
“É muito importante a manutenção geral do veículo, muitos acidentes podem ser evitados com cuidados simples dos condutores. Estamos alertando os motoristas e esperamos a conscientização de todos”, disse D'Lucca, inspetor da PRF.
Organizado e precavido, o empresário Edinaldo de Paula disse que planejou a viagem e revisou o carro antes de deixar Guriri (Tocantins) rumo a Caldas Novas (Goiás). “Fiz a revisão do carro em primeiro lugar. Sou motorista há muitos anos e já adquiri uma certa experiência. Para segurança na estrada, é imprescindível estar com o carro regulado”, disse.
A exemplo do empresário, a psicoterapeuta Susanne Dinger também fez uma revisão completa no automóvel antes de deixar Brasília. “A revisão é muito importante, sempre faço manutenção no meu carro, para trazer confiança no trânsito e para minha própria segurança.”
“É super importante viajar com o carro revisado, para nós, motoqueiros, a revisão é obrigação, para não ficarmos presos no caminho. A parte elétrica, os freios e pneus são itens críticos que devem estar sempre revisados”, disse o funcionário público e motoqueiro Jorge Bala.
O mecânico João Correa Neto ensina que a manutenção dos veículos e o cuidado com os carros, mesmo quando novos, são essenciais para o motorista garantir uma boa viagem. Segundo ele, vazamentos e peças desgastadas são observados apenas por profissionais.
fonte: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2011/12/27/noticiabrasil,2364262/prf-alerta-motoristas-sobre-importancia-de-manter-veiculo-em-boas-condicoes.shtml
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Recomendações da ONU para a Década de Ações para a Segurança Viária
O movimento e as recomendações da ONU para a Década de Ações para a Segurança Viária
Análise da OMS (Organização Mundial da Saúde)
De acordo com o Relatório Global sobre a Situação da Segurança Viária, primeira análise detalhada sobre 178 países que foi publicado em 2009 pela OMS, ferimentos causados por acidentes de trânsito permanecem um problema de saúde pública, principalmente nos países de média e baixa renda.
Segundo a OMS, morrem no mundo cerca de 1,2 milhão de pessoas todos os anos por causa da violência do trânsito, enquanto 20 a 50 milhões ficam feridos.
No referido relatório, a OMS ainda informa que, se continuarem nesse ritmo, as fatalidades passarão do 9º lugar (2004) para o 5º lugar (2030) entre os maiores fatores de mortalidade no mundo, alcançando cerca de 2,4 milhões de mortos ao ano.
Esse quadro será devido, principalmente, ao crescimento dos acidentes em países em desenvolvimento, como a Índia, a China e o Brasil, e nos países pobres. É importante notar que, na faixa etária de 15 a 29 anos, os acidentes no trânsito já é a primeira causa de fatalidades no mundo, à frente da aids, tuberculose e da violência.
Runk | 0 - 4 anos | 5- 14 anos | 15 - 29 anos | 30 - 44 anos | 45 - 69 anos | 70 + anos | Total |
1 | Causas perinatais | Infecções respiratórias baixas | Ferimentos por acidente de trânsito | HIV/AIDS | Isquemia cardíaca | Isquemia cardíaca | Isquemia cardíaca |
2 | Infecções respiratórias baixas | Ferimentos por acidente de trânsito | HIV/AIDS | Tuberculose | Doença cerebro-vascular | Doença cerebro-vascular | Doença cerebro-vascular |
3 | Doenças Diarréicas | Malária | Tuberculose | Ferimentos por acidente de trânsito | HIV/AIDS | Doença pulmonar obstrutiva crônica | Infecções respiratórias baixas |
4 | Malária | Afogamento | Violência | Isquemia cardíaca | Tuberculose | Infecções respiratórias baixas | Causas perinatais |
5 | Sarampo | Meningite | Ferimentos auto-infligidos | Ferimentos auto-infligidos | Doença pulmonar obstrutiva crônica | Câncer de pulmão, brônquios, traquéia | Doença pulmonar obstrutiva crônica |
6 | Anomalias congênitas | Doenças Diarréicas | Infecções respiratórias baixas | Violência | Câncer de pulmão, brônquios, traquéia | Doenças Diarréicas | Doenças Diarréicas |
7 | HIV/AIDS | HIV/AIDS | Afogamento | Infecções respiratórias baixas | Cirrose hepática | Doença cardíaca hipertensiva | HIV/AIDS |
8 | Coqueluche | Tuberculose | Incêndio | Doença cerebrovascular | Ferimentos por acidente de trânsito | Câncer de estômago | Tuberculose |
9 | Meningite | Desnutrição protéico-energética | Guerra e combate | Cirrose hepática | Infecções respiratórias baixas | Câncer de cólon e reto | Câncer de pulmão, brônquios, traquéia |
10 | Tétano | Incêndio | Hemorragia materna | Envenena- mento | Diabetes melito | Nefrite e nefrose | Ferimentos por acidente de trânsito |
11 | Desnutrição protéico-energética | Sarampo | Isquemia cardíaca | Hemorragia materna | Ferimentos auto-infligidos | Nefrite e nefrose | Diabetes melito |
12 | Sífilis | Leucemia | Envenenamento | Incêndio | Câncer de estômago | Tuberculose | Malária |
13 | Afogamento | Anomalias congênitas | Aborto | Nefrite e nefrose | Câncer de fígado | Câncer de fígado | Doença cardíaca hipertensiva |
14 | Ferimentos por acidente de trânsito | Tripanossomíase | Leucemia | Afogamento | Câncer de mama | Câncer de esôfago | Ferimentos auto-infligidos |
15 | Incêndio | Quedas | Doença cerebrovascular | Câncer de mama | Doença cardíaca hipertensiva | Cirrose hepática | Câncer de estômago |
16 | Tuberculose | Epilepsia | Doenças Diarréicas | Guerra e combate | Nefrite e nefrose | Doenças cardíacas inflamatórias | Cirrose hepática |
17 | Doenças endócrinas | Leishmaniose | Quedas | Quedas | Câncer de esôfago | Câncer de mama | Nefrite e nefrose |
18 | Infecção respiratória superior | Violência | Meningite | Doenças Diarréicas | Câncer de cólon e reto | Câncer de próstata | Câncer de cólon e reto |
19 | Anemia por deficiência de ferro | Guerra e combate | Nefrite e nefrose | Câncer de fígado | Envenenamento | Quedas | Câncer de fígado |
20 | Epilepsia | Envenenamento | Malária | Câncer de pulmão, brônquios, traquéia | Câncer de boca e orofaringe | Ferimentos por acidente de trânsito | Violência |
Decisão da ONU (Organização das Nações Unidas)
Diante desse quadro, a ONU estabeleceu, durante sua Assembléia Geral em 2 de março de 2010, que 2011 a 2020 será a Década de Ações para a Segurança Viária, com a meta de estabilizar e reduzir acidentes de trânsito em todo o mundo.
Diante desse quadro, a ONU estabeleceu, durante sua Assembléia Geral em 2 de março de 2010, que 2011 a 2020 será a Década de Ações para a Segurança Viária, com a meta de estabilizar e reduzir acidentes de trânsito em todo o mundo.
Na resolução adotada, os 192 países membros da ONU solicitam à OMS (Organização Mundial da Saúde), em cooperação com outros parceiros, a elaboração de um plano diretor para guiar as ações nessa área durante os próximos dez anos. E, ainda, que cada um desses países estabeleça suas metas nacionais para a redução de acidentes até o final do período correspondente à Década.
Recomendações da ONU aos países, para a Década de Ações para a Segurança Viária
- Encorajar a implementação das recomendações do Relatório Mundial da OMS sobre Prevenção a Ferimentos no Trânsito.
- Reforçar a liderança governamental em assuntos de segurança viária, e, ao mesmo tempo, reforçar o trabalho de agências e mecanismos de coordenação de maneira nacional e regional.
- Estabelecer metas de redução de acidentes ambiciosas e factíveis, relacionadas a um plano de investimentos para a causa, e mobilizar recursos para a implementação das iniciativas necessárias para o alcance das metas.
- Desenvolver e implementar políticas e soluções de infraestrutura visando a proteger todos os usuários das vias, especialmente os mais vulneráveis.
- Dar início ao desenvolvimento de meios de transporte mais seguros e sustentáveis, e também encorajar o uso de formas alternativas de transporte.
- Praticar a harmonia entre as boas práticas de segurança viária e veicular.
- Reforçar a aplicação e a conscientização da legislação de trânsito existente, e, sempre que necessário, aprimorá-la, além de melhorar os sistemas de registro de motorista e veículo por meio dos padrões internacionais.
- Encorajar as organizações ao uso das melhores práticas do gerenciamento de frota.
- Encorajar ações de cooperação entre entidades da administração pública, organizações ligadas à ONU, setores públicos e privados, assim como a sociedade civil.
- Aprimorar a coleta de dados e a possibilidade de compará-los com informações de outros países, adotando a definição padronizada de que uma morte no trânsito pode se referir a uma pessoa morta imediatamente durante o acidente ou mesmo 30 dias depois, em consequência do acidente; também é preciso facilitar a cooperação internacional para desenvolver sistemas de dados harmônicos e confiáveis.
- Fortalecer os serviços hospitalares para atender ocorrências de trauma e necessidades de reabilitação, além da reintegração social, assim como o acesso aos serviços de saúde.
Como pode ser constatado das recomendações acima, este movimento está em perfeita sintonia com as recomendações da ONU para a Década de Ações para a Segurança Viária.
fonte: site chega de acidentes : http://www.chegadeacidentes.com.br/movimento_onu.shtm
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