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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Uso de faróis baixos em rodovias poderá ser obrigatório


A Câmara analisa o Projeto de Lei 3522/12, do Senado Federal, que obriga o condutor a manter os faróis do veículo acesos, com luz baixa, nas rodovias.

Atualmente, a medida é apenas recomendada por resolução do Conselho Nacional de Trânsito(Contran). O autor da proposta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), quer tornar a medida obrigatória. De acordo com o projeto, o não cumprimento da regra será considerado infração média, punida com multa.

“A iluminação é um elemento fundamental para a segurança do trânsito porque antecipa a visualização do veículo a uma distância maior”, afirmou o senador, na justificativa da proposta. “Desse modo, alerta o motorista sobre situações de risco, permitindo-lhe agir preventivamente no sentido de evitar acidentes”, complementou.

Segundo Eunício de Oliveira, estudo realizado na Holanda constatou que veículos que transitam de dia com o farol aceso têm 15% menos risco de se acidentarem.
O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), que hoje obriga o condutor a manter os faróis acesos, com luz baixa, apenas nos túneis, durante o dia; e nas vias iluminadas, durante a noite.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania.


 fonte:  Agência Câmara

sábado, 21 de julho de 2012

Ceará é o 2º estado do Nordeste com maior número de óbitos em acidentes



Ceará é o segundo estado do Nordeste com o maior número de óbitos de crianças e adolescentes vítimas de acidentes de trânsito, segundo os dados do Mapa da Violência divulgados na quarta-feira (18).
Exatamente 2.697 jovens, entre 1 e 19 anos, morreram em acidentes de trânsito no Estado no período de 2000 a 2010. No Nordeste, Ceará está atrás apenas da Bahia que contabilizou 2.959 mortes, mas ocupa no Brasil, a oitava colocação no ranking.

Variação
A variação dos números no Ceará, porém, é pequena. De 2000 a 2010, houve um aumento no Estado de apenas 33%, enquanto no Maranhão o percentual alcançou o valor de 120% em dez anos.

Variação nacional
A variação no número de mortes por acidentes de trânsito no Brasil cresceu 41,1 %. O número de óbitos registrados nas vias públicas durante a década de 2000 a 2010 passou de 28.995 para 40.989.
As estatísticas apontam que o aumento de acidentes de trânsito em todo o Brasil também se deve ao aumento da frota de motocicletas. De acordo com o Denatran, o transporte de duas rodas representava em 2010 25,5% do total da frota nacional de veículos.

O Mapa da Violência afirma que, se os motociclistas fossem excluídos dos cálculos,  haveria uma queda de 33,9 mil para 27,5 mil no número de mortes no trânsito entre 1996 e 2010, o que representa uma diminuição de 18,7% nesse período.

Número de homicídios
A pesquisa também mostrou que Ceará é o sétimo estado que registrou o maior crescimento na taxa de homicídios contra crianças e adolescentes entre 2000 e 2010. O percentual de aumento no Estado durante esse período foi de 171,6%

Brasil é o segundo lugar no mundo mais perigoso para os motociclistas


Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari, mostra que são 7,1 óbitos a cada 100.000 habitantes
Mariana Czerwonka

Esta semana um estudo inédito mostrou o quanto andar de moto no Brasil é perigoso. A chance de se envolver em acidentes de trânsito é 14 vezes maior do que estando de carro. “O brasileiro tem uma baixa cultura de segurança, e aceita o risco de dirigir com desatenção, de forma negligente e sem foco nos perigos que podem ocorrer no trânsito”, afirma o professor da Universidade de Brasília (UnB) David Duarte Lima, doutor em Segurança de Trânsito.

Segundo o estudo denominado Mapa da Violência 2012, realizado pelo Instituto Sangari, o Brasil é o segundo país no mundo em número de vítimas fatais de acidentes de motos, só perdendo para o Paraguai. São 7,1 óbitos a cada 100.000 habitantes. Em 15 anos a taxa de mortalidade sobre duas rodas cresceu mais de 800%. “A motocicleta é um veículo que tem suas especificidades e por isso deve ser tratada como tal. É necessário que haja uma legislação, sinalização e fiscalização apropriadas.

Enquanto o poder público não olhar com a devida atenção para o veículo de transporte individual que mais cresce no Brasil, as barbáries continuarão acontecendo”, defende Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM).

Especialistas afirmam que o crescimento assustador da frota de motocicletas contribui para esses números. De acordo com dados do Denatran, hoje são mais de 18 milhões de motocicletas em circulação no país. Este número representa 25% de toda a frota nacional. Na última década o crescimento foi de 246%. “A facilidade em adquirir este veículo, o poder aquisitivo do brasileiro que aumentou e as vantagens econômicas e de mobilidade, fizeram com que a frota de moto tivesse esse boom no Brasil” diz, Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Um dos grandes problemas nas cidades brasileiras é o tráfego das motos nos corredores. Nesse quesito o Brasil faz parte da minoria, é um dos poucos países no mundo que permite a circulação de motos entre os carros. Nos EUA, por exemplo, os índices de morte equivalem a um quarto dos óbitos registrados nas vias brasileiras. Lá as motos só podem andar atrás dos demais veículos.

Lucas Pimentel não acredita que proibindo o tráfego de motos nos corredores no Brasil diminua o problema. “Essa definitivamente não é a questão crucial no nosso país. Nós da Associação, defendemos que é muito mais seguro transitar ao lado dos automóveis do que atrás deles, pois o campo de visão do motociclista fica prejudicado. Nesse caso, um buraco ou um objeto na pista pode levar a um grave acidente”, afirma Pimentel. Para ele, o maior problema é o número de motociclistas que dirige sem habilitação. “Hoje a legislação não obriga a apresentação da CNH para a compra da moto, por isso muitos compram o veículo e antes de se habilitar já estão nas ruas e sem conhecimento nenhum”, explica.

O problema seria amenizado se houvesse investimento em conscientização, educação e fiscalização. “Enquanto o motorista olhar para a moto como um veículo intruso- que não deveria estar ali- estas tragédias continuarão ocorrendo. É claro que o motociclista deve respeitar as leis, a sinalização e utilizar os equipamentos de segurança, mas o essencial mesmo é um grande investimento em educação para todos os usuários do trânsito”, conclui Pimentel.

FONTE: SITE PORTAL DO TRÂNSITO: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=725089790459853642#editor/target=post;postID=6810385813012473092


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Detrans vão propor que motociclistas não usem ‘corredores’ entre carros



Detrans de de 20 estados vão propor mudanças na legislação brasileira para quem dirige motos.

Detrans de mais de 24 estados vão propor mudanças na legislação brasileira para quem dirige motos.


A iniciativa foi apresentada em um congresso internacional que reúne experiência de sucesso no combate às mortes no trânsito.


Cenas fortes que simulam com realismo acidentes fatais. Assim são as campanhas de trânsito na Austrália. Uma das idealizadoras do projeto diz: “Os australianos não pareciam preocupados com os acidentes. Por isso, foi preciso chocar.”


Em 20 anos, o número de mortes caiu 70%. A Espanha conseguiu reduzir esse número em 60%. Um dos caminhos foi agilizar a Justiça. Sentenças de crimes de trânsito passaram a ser dadas em apenas um dia. A meta é acabar com a impunidade, explica a especialista.


No congresso que reuniu cinco países, o Brasil também apresentou projetos polêmicos. Em agosto, Detrans de 24 estados vão entregar ao Congresso nacional sugestões de mudanças para quem anda de moto. Entre elas, aulas práticas em vias públicas, como uma que acontece na Espanha: lá, o aluno usa um fone de ouvido e recebe orientações do instrutor que vai atrás, de carro.


Outra proposta poderá mudar totalmente o jeito que os motociclistas se movimentam nas ruas. A ideia é proibir a circulação das motos nos corredores entre os veículos. O motoqueiro só vai poder usar o espaço com o trânsito parado.


A moto que surge de repente, tirando fininhos dos carros entre as faixas, é uma das maiores reclamações dos motoristas.


“Muitas vezes o pessoal passa do lado, passa em cima. Eles vêm com muita velocidade, buzinando muitas vezes”, diz um motorista.


Os motoboys dizem que a medida pode até acabar com a profissão.


“A única agilidade que a moto tem é transitar no meio dos carros. Vai perder totalmente a agilidade”, avalia um motoboy.


“Vai diminuir o serviço, porque vai demorar mais para gente entregar”, acrescenta outra.


Mas para o diretor-presidente do Detran do Rio Grande do Sul, Alessandro Barcellos, é hora de reavaliar a necessidade de tanta pressa. O último levantamento do Ministério da Saúde mostra que quase 11 mil motociclistas morreram em um ano.


“Nós não podemos aceitar que esta vantagem tenha o preço de uma vida. Portanto, nós acreditamos que é importante este balanço entre a vantagem de ser ter um produto na sua casa, um serviço, e de termos uma vida poupada no trânsito”, comenta.

FONTE: G1 :http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/detrans-querem-proibir-o-transito-de-motos-entre-as-filas-de-veiculos/2049371/